Elenco recebe visita do ídolo eterno Piazza
Da Toca II João Marcos Dias Terminado o treino desta terça-feira, os jogadores do Cruzeiro foram reunidos à beira do gramado para um bate-papo com Piazza, volante campeão da Taça Brasil 1966 e da Copa Libertadores 1976. Por cerca de 40 minutos, o jogador que marcou época como capitão celeste falou sobre a passagem vitoriosa pelo Clube e passou um pouco sobre a carreira. Os atletas ouviram atentamente a explanação de Piazza, convidado pelo técnico Adilson Batista para mostrar aos jogadores celestes um pouco da rica história do Cruzeiro. Tendo as participações na Copa Libertadores como pano de fundo, o ídolo eterno contou como foram os dez anos da conquista nacional de 1966 ao título continental de 1976. Piazza lembra que o Cruzeiro passou por derrotas doídas nos Brasileiros de 1974 e 1975 e na Libertadores de 1975 antes de se consagrar na final de 1976 contra o River Plate. Ao final do encontro Piazza foi aplaudido pelos atletas e recebeu das mãos do diretor de futebol celeste, Eduardo Maluf, uma miniatura da Taça Libertadores, uma faixa de campeão de 1976 e uma placa com os dizeres: "Centenas de craques escreveram seus nomes na história do Cruzeiro, mas apenas os guerreiros se tornaram imortais". Conhecedor da história do Cruzeiro, Adilson agradeceu a Piazza manifestou que pessoas que fizeram a história do Clube têm passe livre na Toca da Raposa II. "Sempre tive um respeito muito grande, porque conheço o Piazza como pessoa. Já nos encontramos várias vezes. Fiquei muito contente. As pessoas que marcaram no Cruzeiro devem ter sempre as portas abertas para quando tiverem a vontade de vir. E mostrar para esses jogadores que estão aí também buscando entrar para a história, palavras que confortam, que passam confiança", afirmou. O comandante celeste acredita que o momento da visita foi bem oportuno, na véspera de uma partida decisiva contra o Vélez Sarsfield, pela Copa Santander Libertadores. "O Piazza relatou com muita propriedade os momentos vividos de conquista, histórias bonitas e de Seleção. Acho que eles vão levar isso para a vida deles. Só tenho a agradecer. É um momento importante, vamos decidir contra o Vélez. É sempre bem-vindo", disse. O capitão de duas das conquistas mais importantes do Clube disse que procurou transmitir aos atletas tento momentos de glória como os de sofrimento com a camisa celeste. "Foi um grande momento na minha vida. Eu estava devedor de um abraço ao Adilson. Eu não vim aqui para ser qualificado como pé-frio ou pé-quente. Vim apenas para repassar experiência e vivência dentro da competição, como derrotado e como campeão", afirmou. Com pinceladas sobre a vitória na Copa do Mundo de 1970, Piazza listou o que é necessário para que um grupo qualificado se torne campeão e marque época. "As palavras que procurei colocar no bate-papo foram dentro do que vivenciei dentro das quatro linhas. Os problemas que enfrentamos com arbitragem, os problemas na formação do grupo, o que é verdadeiramente um grupo harmonizado e pronto para ser vencedor. É aquele que tem a preparação física, técnica, psicológica e pensa de maneira coletiva", disse. Fonte: Site Oficial |
0 comentários:
Postar um comentário